Stacks Image 25

Zilda Teixeira de Souza



Madrinha Zilda Teixeira de Souza nasceu no dia 03 de março de 1920, no município de Tarauacá, estado do Acre. Filha de Francisco Teixeira de Castro e dona Malvina Texeira de Castro.

Zilda Teixeira casou-se com o padrinho Wilson Carneiro, com o qual teve cinco filhos (José Ribamar Texeira, Francisco das Chagas, Raimundo Nonato, Terezinha Texeira, Gecila Texeira, Ramiro Texeira ( faleceu quando criança ) Tânia Maria Texeira. Além das tarefas domésticas, era também costureira e “rezadeira” (rezava para quebranto, vento caído e etc.), fazia remédios caseiros e tinha uma grande devoção com nossa Senhora.

Madrinha Zilda veio para a cidade de Rio Branco na década de 50, em busca de uma vida melhor, juntamente com seu esposo Wilson Carneiro e filhos. Continuou a sua profissão de costureira para ajudar na criação dos filhos.

Em 1961, seu filho mais velho adoeceu e seu esposo padrinho Wilson o levou para ser atendido por Mestre Irineu no Alto Santo. O Mestre iniciou os trabalhos de cura e José Teixeira recebeu a sua saúde de volta. Madrinha Zilda Teixeira começou a freqüentar os trabalhos com o Mestre na década de 60 onde se fardou.

Também na década de 60, madrinha Zilda ganhou mais uma filha. Tânia Maria, sua filha do coração que recebeu todo carinho e se dedicou no aprendizado da doutrina. Tornando-se uma companheira nos trabalhos espirituais e nos cuidados com os seus pais até o falecimento do padrinho Wilson.

Na década de 70, após o falecimento do Mestre Irineu, madrinha Zilda e sua família acompanharam o padrinho Sebastião Mota de Melo, na sua saída do Alto Santo. Assim, começaram a frequentar os trabalhos na colônia cinco mil.

Após a saída do padrinho Sebastião para o Amazonas na década de 80, Madrinha Zilda e o padrinho Wilson recebem a responsabilidade da direção dos trabalhos da igreja. Recebendo e dando orientações para as pessoas que chegavam à colônia cinco mil.

Madrinha Zilda faleceu em 04 de dezembro de 1986 na cidade de Rio Branco. Deixou muitas saudades, do seu jeito simples e meigo, de receber a todos que chegavam à colônia cinco mil. Conta-se que ela tocava violão muito bem, e ensinou os primeiros acordes para muitos jovens, que iniciavam os seus estudos nos hinários.